terça-feira, 3 de março de 2009

Quarteira


Breves são os teus susurros

espumados os teus desejos

quando na maré-alta o mar alaga

o sol cobre-te de beijos

num abraço de amor em vaga

choras te deixando levar

e neste vaivém constante

há uma luta desigual

não há gritos nem gemidos

o silêncio é geral

continuas calma e serena

nesse bailado que te pertence

teu destino é de todos

imortal é a tua velhice.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Brasão de Quarteira


O Brasão de Quarteira simboliza toda a história de Quarteira.

Orago - Nossa Sra. da Conceição. Elevação da sede da freguesia a cidade a 13/05/1999, ordenação heráldica do brazão e bandeira.

Armas- Escudo de azul, uma torre de prata aberta e frestada do campo carregada de um escudete em ponta, de arminhos e nascente de um pé de cinco burelas ondadas de prata e verde e entre dois golfinhos de prata postos em pala, o da dextra volvido; em chefe, à dextra, um pé de três canas de açucar e à sinistra uma âncora, tudo de ouro; brocante sobre o ondado, uma moeda com perfil de Carteia de negro, realçada de prata. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco com a legenda a negro "Quarteira".

"Cidade Viva"


Durante o seu longo percurso,a agora cidade de Quarteira tem vindo a "evoluir" em certos aspectos deixando a pesca numa prespectiva diferente e valorizando o turismo.

Foram criadas todas as condições para receber os vários tipos de turistas, criando também novas oportunidades de emprego a pessoas de outras regiões do nosso país e também oriundos de outras paragens.

Embora Quarteira tenha a má fama de ser um local mal frequentado, desmistificamos essa ídeia concebida e valorizamos os aspectos positivos tais como: uma vasta gama de hotéis, os melhores campos de golfe da Europa, a gastronomia mais rica a nível de Peixe e Marisco, pratos típicos da região, uma doçaria diversificada e fundamentalmente ainda se faz um turísmo seguro contradizendo as críticas negativas a este respeito.

São estes pormenores que fazem da "nossa" Quarteira um porto seguro.

"A Quarteira de hoje"


Esta terra foi aproveitada e explorada pelos seus principais encantos, como as suas maravilhosas praias de areias brancas, as águas de temperatura agradável, o clima e sempre eternamente o peixe fresco que todos temos opotunidade de vê-lo chegar nos barcos dos pescadores que até aos dias de hoje laboram, estes foram os pontos cruciais para levar Quarteira a um dos principais pontos de turismo no Algarve.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Quarteira terra de Pescadores!


Durante várias gerações, esta terra viveu dos frutos que o mar lhe deu. A pesca era então a principal fonte de subsistência.
Homens, mulheres e crianças passavam os seus dias perto do mar, na areia da praia na sua lida diária.
Esta pequena vila piscatória foi evoluindo ao longo dos anos e tranformou-se num local de grande atracção turística...
A "velha" Quarteira já tem poucos vestígios das suas pequenas casas à beira-mar plantadas...
Contudo, "Ela" existe e as suas histórias e lendas nunca serão esquecidas...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Lenda dos pescadores "A Presa da Eira"


Nos anos 30 foram feitas queixas por parte dos pescadores à Capitania local, visto que as suas redes eram consecutivamente danificadas por ficarem presas ao fundo daquela zona. Como tal os pescadores denominavam o local como "Presa da Eira". Devido à insistência por parte destes homens, a Marinha de Guerra decidiu enviar uma equipa de mergulhadores ao local para investigar toda essa zona. Após a pesquisa foram encontradas várias argolas chumbadas nas paredes das ruínas da dita Carteia.

Raizes "2"


Segundo reza a lenda, "Quarteira" já era habitada pelos Moçárabes ( povo românico da Península Ibérica que adoptou a cultura árabe e manteve a fé cristã) antes da reconquista. Esta foi conquistada por D. Afonso III aos Mouros no ano de 1250. Era nessa época que todo o Algarve se tornara território Português. Vila romana e de grande comércio de marinhas do sal, de peixe fresco e de peixe seco. A vila Carteia foi fundada no ano de 504 A.C., o último vestígio desta antiga vila deixou de ser visto depois do maremoto de 1755, onde ainda reside esquecida a quatro braçadas da costa.